Resenha de "A coisa terrível que aconteceu com Barnaby Brocket" , John Boyne
- plataformaliteraria
- 2 de mai. de 2017
- 2 min de leitura

"Maridos são criaturinhas nojentas e fedidas. Sempre vadiando, inúteis que são. Bebem, apostam nos cavalos, só acham desculpa para não arrumar a estante torta da cozinha. Fazem barulho que nem porcos e soltam cheiros repulsivos de partes inconcebíveis daqueles corpos horrendos, enquanto ficam jogados na poltrona, assistindo aos esportes."
Eleanor e Alistair são advogados incrivelmente chatos que prezam a normalidade, mas com motivos plausíveis para serem assim, tais quais descobriremos ao decorrer da história. Seus filhos Henry e Melanie são normais, mas Barnaby flutua logo ao nascer. Eles o consideram uma aberração e acham que ele não para porque não quer, mas ele é assim. O único que não o achava estanho era seu cão Capitão W. E. Johns. Resolvem matriculá-lo então na Academia Graveling para Crianças Indesejadas, onde há outras crianças que também não são normais, mas um terrível acidente acaba com seu breve período escolar. Quando sua mãe o abandona, ele sai voando mundo afora e conhece tudo que jamais sonhou que fosse conhecer (imaginem uma criança que viaja pelo mundo flutuando como um balão - haha) e começa a se questionar a respeito do amor de seus pais por ele.
Um livro muito diferente dos outros que já li do autor e que me surpreendeu bastante, tanto pelo fato de não envolver guerra, como pelas ilustrações de Oliver Jeffers.
Outra coisa interessante é que parte da história se passa no Brasil. Ótimos para pais que precisam aprender a não querer fazer dos filhos o que eles queriam ser e não foram. Vale mesmo a pena ser igual a todo mundo ou é sua singularidade que te torna especial? INFORMAÇÕES DO LIVRO -Título: A coisa terrível que aconteceu com Barnaby Brocket -Autor: John Boyne -Ano de publicação: 2013 -Páginas: 256 -Editora: Companhia das letrinhas -No idioma: Português -Gênero: Infanto-juvenil -ISBN: 9789722526470 -Avaliação média: 4,5/5 -Minha Avaliação: 5/5 -Data da Resenha: 30/04/2017 -Crítico: Vanessa Januth
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